quarta-feira, 29 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
Verso - Julianna Motter
a despedida é menor que um poema
a despedida é um verso
o verso é o inverso
do começo
verso
é onde
as coisas começam
só para terminar
verso é despedida
e antes desse terminar,
só mais um pedido
deixe dessa vez
esse verso
ficar
o verso
que fica
é o verso
que re
signa
e fica.
tem coisa que fica
depois de ir embora
tudo o que vai
fica
o poema
são versos
a terminar
verso é
a parte do poema
que parte
é a parte do poema
que se vai
versifica
e vê se fica
que poema
significa
que nada precisa
terminar
Julianna Motter
Não prejulgue ninguém
Arteiros, esse é um assunto importante: não prejulgue o sofrimento de ninguém.
É comum ver posts no Facebook dizendo coisas como: "Tanta gente passando fome, tem certeza que você sofre?" A questão é que, sim, a pessoa tem certeza, independente de outras pessoas sofrerem ou não. Entendam uma coisa: dizer para alguém que precisa de ajuda que ela não tem motivos para sofrer, não fará ninguém ficar melhor. A pessoa não vai olhar e pensar "Puxa! É mesmo! Tem outras pessoas com problemas maiores do que os meus, então tenho que parar de sofrer." Até porque, muitos não conseguem tomar controle dos próprios problemas sozinhos. Por isso, posts assim podem ter até o efeito oposto: essas pessoas precisam de ajuda, mas veem os outros dizendo que o que passam é frescura, e se sentem sem apoio. E nós não podemos julgar, mas ajudar. Tanto quem terminou um namoro, como quem tem depressão. Cabe a nós, ajudar. Só isso. E não sou só eu quem diz, mas psicólogos também: http://www.escolapsicologia.com/como-dar-apoio-a-alguem-com-depressao/
Estilhaços! - Vanessa Câmara
Estilhaços!
E daquele dia ficou os estilhaços
pedaços de corações partidos
mentes sujas de acontecimentos
dias cinzentos de saudades
olhos vermelhos e rosto sempre molhado.
Ficou a falta de você, do seu abraço, do seu beijo
pensamento constante em ti, no teu sorriso, no teu olhar
Ó meu bem, meu coração está feito avalanche,
desmoronando a cada musica, cada verso
Sem rumo, pois ficou perdido em ti
e sofrendo porque não te pertences.
Tentando juntar os estilhaços, viu que seria impossível
pois ficaste gravado nele.
E agora o que resta é vontade de ir atrás de você
dizer quanta falta está fazendo, que não da mais para ficar sem sentir teu corpo junto ao meu.
Dias se tornaram mais escuros nesse inverno
Solitários feito animal quando não consegue se esconder da tempestade
Sem cor, sem vida, sem ar
Porque só tu podes colorir e trazer o ar leve e suave novamente.
Enquanto tu não voltas, permanecerei estilhaçada com meus estilhaços de saudade.
Pois se de saudades e estilhaço vivemos, dos cacos fazemos um retalho de uma nova vida. Multicolorido, disforme, inconstante, como o amor.
E daquele dia ficou os estilhaços
pedaços de corações partidos
mentes sujas de acontecimentos
dias cinzentos de saudades
olhos vermelhos e rosto sempre molhado.
Ficou a falta de você, do seu abraço, do seu beijo
pensamento constante em ti, no teu sorriso, no teu olhar
Ó meu bem, meu coração está feito avalanche,
desmoronando a cada musica, cada verso
Sem rumo, pois ficou perdido em ti
e sofrendo porque não te pertences.
Tentando juntar os estilhaços, viu que seria impossível
pois ficaste gravado nele.
E agora o que resta é vontade de ir atrás de você
dizer quanta falta está fazendo, que não da mais para ficar sem sentir teu corpo junto ao meu.
Dias se tornaram mais escuros nesse inverno
Solitários feito animal quando não consegue se esconder da tempestade
Sem cor, sem vida, sem ar
Porque só tu podes colorir e trazer o ar leve e suave novamente.
Enquanto tu não voltas, permanecerei estilhaçada com meus estilhaços de saudade.
Pois se de saudades e estilhaço vivemos, dos cacos fazemos um retalho de uma nova vida. Multicolorido, disforme, inconstante, como o amor.
Vanessa
Câmara
Dela: https://www.facebook.com/vanessa.camara.9
Insta: @floweryouth_
Dela: https://www.facebook.com/vanessa.camara.9
Insta: @floweryouth_
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Olhos nos olhos - Jéssica Fernanda
Olhos nos olhos
Chegou de mansinho como quem não queria se envolver, no meu coração não havia morada, não tinha o que se resolver.
Eu havia sofrido e o coração fechado, mas chegou invadindo, porém todo delicado.
E foi conquistando, meu coração foi tomando.
E foi tomando sem pedir, nem procurou saber se podia me invadir.
Eu achei um absurdo essa ousadia! Roubar corações assim, maior covardia.
Quando dei por mim, já estava em seus braços, dependente dos seus beijos, presa em seus laços.
E vivia me implorando, por favor, não ame brincando.
Brincar? Brincar estava longe da minha intenção, queria estar com você em qualquer situação.
Dizia que eu era nova demais para amar, mas eu sabia que não estava ali só pra brincar.
Coração não é brinquedo, isso é de se notar, olha meu bem, isso eu sempre soube respeitar.
Eu, sem dúvidas, me entreguei de corpo e alma, mas você já não me olhava mais nos olhos e ainda me mandava ficar calma.
Não, não é assim! Sem olhos nos olhos o próximo passo é o fim.
Não quis por fim em algo tão perfeito, mas sem olhos nos olhos seria o único jeito.
Já que você escolheu deitar em outros braços, rompe-se aqui, todos nossos laços!
Eu te quis até quando viver, mas você mentia e nem parava pra ver.
Pra ver que magoou quem mais te quis bem, entenda meu caro, metades não completam ninguém.
domingo, 26 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
sábado, 18 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Sabores - Amanda Vital
link: https://www.facebook.com/amandavitalpoesia/photos/a.1478835009022836.1073741827.1478829572356713/1634387523467583/?type=1
quinta-feira, 16 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
segunda-feira, 13 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
segunda-feira, 6 de julho de 2015
sábado, 4 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)